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Com o passar do tempo e da evolução das estratégias, os pensamentos e habilidades foram se moldando nos mais variados ambientes, assim, expostos a situações adversas, esses pensamentos foram ganhando características singulares, e suas peculiaridades e padrões foram aos poucos se refinando, acarretando maneiras distintas de se pensar em estratégia, dando origem a diversos roteiros estratégicos. Todavia, salutar destacar que a adaptação específica a um único ambiente e uma única natureza de padronização, entranhou nestas estratégias uma inflexibilidade adaptativa, que tornou-as frágeis em sua capacidade de resposta a mudanças ambientais, tanto externas como internas.

Com o enfoque nas estragégias e o reconhecimento da sua importância, as contribuições a estes pensamentos ganharam mais forças e são originadas em todas as áreas de conhecimento, onde existam características de análise, mudanças e progressão, onde o pensamento é exigido como forma de ferramenta a solucionar um problema ou um vislumbre de uma ideia.

Com essa inundação de ídeias, é necessário uma “filtragem cartesiana”, ou seja, por a prova estas estratégias, dando possibilidade ao seu uso correto, adaptações e melhorias, pois o uso cego e rígido pode levar as organizações ao fracasso.

As estratégias devem ter consistências para adequação de seu comportamento ao decorrer de sua aplicabilidade, flexibilidade para responder a mudanças sem perder suas principais características e capacidade de acoplar técnicas e pensamento distintos da sua linha natural de pensamento, sem perder sua identidade.

Planejamentos futuros ou padrões comportamentais de uma organização, a estratégia é aplicada também como ferramentas de determinação do alvo entre produto-mercado ou produto-cliente, analisador interno das estratégias e pensamentos das empresas, dando perspectivas da visão dos negócios, também a estratégia é aplicada como uma manobra astuciosa para vencer um obstáculo específico.

O objetivo em vista é demonstrar que a estratégia é complexa demais ao ponto de ser determinada de maneira completa e permanente. O próprio tempo muda o comportamento das pessoas e consequentemente das organizações, refletindo no mercado e em seus produtos, nesse ambiente instável surge à necessidade de desenvolver meios de se adequar continuamente, esse é o papel da estratégia, fornecer as organizações a capacidade de adaptação, a habilidade de se renovar para atender as novas necessidades do mercado e capacidade adaptativa, onde sua flexibilidade deve permitir ser entrante em novos ambientes, podendo experimentá-los, desbravá-los e conquistá-los.

Trabalhar com a estratégia neste nível não é uma tarefa fácil, detectar mudanças e orquestrar a estratégia para se comportar de maneira adequada a elas, pode interferir na própria maneira que a organização trabalha, causando danos em seus padrões de atividades e em suas perspectivas, levando a instabilidade organizacional e ao fracasso.

O papel do estrategista é perceber nos pequenos detalhes da organização, suas vantagens e desvantagens, para quando houver necessidade de mudanças, trabalhá-las da melhor maneira para absorver os impactos de uma forma positiva ou mais próxima desta, lembrando que a resiliência e capacidade de mudança nos cursos estratégicos são pontos cruciais para o alcance do sucesso.