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Indústria brasileira poderá ser mais competitiva no pós-crise, diz economista
A indústria brasileira poderá obter ganhos de competitividade para ocupar um papel de destaque no mundo pós-crise.
Luana Cristina de Lima Magalhães
A indústria brasileira poderá obter ganhos de competitividade para ocupar um papel de destaque no mundo pós-crise. "Acredito que a indústria nacional vai ter um ambiente econômico melhor para conseguir estruturar mais uma rodada de modernização, de incorporação de novos produtos, de aumento de eficiência e produtividade. Isso seria um resultado muito positivo e pesadamente desejável, na medida em que vai realimentar esse ciclo virtuoso no mercado de trabalho", avaliou David Kupfer, coordenador do GIC (Grupo de Indústria e Competitividade), do IE/UFRJ (Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Segundo publicado na Agência Brasil, o economista afirmou que a crise internacional foi muito profunda e abalou as estruturas da indústria brasileira, colocando em xeque sua trajetória de crescimento.
No entanto, para Kupfer, isso não foi totalmente ruim porque, embora as indústrias tivessem um crescimento satisfatório, os seus fundamentos estruturais não estavam organizados.
Exportações
Na opinião do economista, a expansão da indústria acontecia em grande parte devido ao aquecimento excessivo do mercado mundial em termos de quantidade para os exportadores. Além disso, houve os efeitos dos preços, que produziram resultados favoráveis para o setor em termos de rentabilidade.
Para Kupfer, por enquanto, a economia mundial vai apresentar um quadro em que as exportações e o mercado externo vão ficar em um nível menos relevante em termos de atratividade de negócios, enquanto o mercado interno vai passar a ter um papel mais firme no direcionamento das estratégias de preços.
No Brasil, o mercado doméstico está conseguindo sobreviver de maneira positiva e, em certo sentido, até melhor do que a prevista em relação ao tombo da crise.
Segundo publicado na Agência Brasil, o economista afirmou que a crise internacional foi muito profunda e abalou as estruturas da indústria brasileira, colocando em xeque sua trajetória de crescimento.
No entanto, para Kupfer, isso não foi totalmente ruim porque, embora as indústrias tivessem um crescimento satisfatório, os seus fundamentos estruturais não estavam organizados.
Exportações
Na opinião do economista, a expansão da indústria acontecia em grande parte devido ao aquecimento excessivo do mercado mundial em termos de quantidade para os exportadores. Além disso, houve os efeitos dos preços, que produziram resultados favoráveis para o setor em termos de rentabilidade.
Para Kupfer, por enquanto, a economia mundial vai apresentar um quadro em que as exportações e o mercado externo vão ficar em um nível menos relevante em termos de atratividade de negócios, enquanto o mercado interno vai passar a ter um papel mais firme no direcionamento das estratégias de preços.
No Brasil, o mercado doméstico está conseguindo sobreviver de maneira positiva e, em certo sentido, até melhor do que a prevista em relação ao tombo da crise.